Fábio Brazza - De volta para o Futuro

Fábio Brazza
De volta para o Futuro
  Bom meus amados cosmonautas, agora falo da música De volta para o Futuro onde o seu cantor Fábio Brazza relata uma visão do futuro. Ainda me lembro quando um de meus professore do ensino médio, falou na sala de aula sobre os luminista; pessoas que definem coisas do futuro baseadas no presente, e é isso que o cantor faz nessa música.
   É tão claro, só ouvir para ver como se realmente sentindo que a grande possibilidade de ser assim.




Eram lá pelos anos 3000
E o mundo era mais ou menos
Aquilo que Nostradamus previu
O ser humano frio, num andar robótico
Um olhar vazio, um mundo caótico
E a gente assim como se tivesse tudo ótimo
Cada vez mais próximo do fim e mais distante do próximo
Na era da cibernética
A tristeza era uma doença
E a alegria era uma droga sintética
Eu vi a manipulação genética
Definir antes de nascer, o nosso ser, e nossa estética
Humanidade cética, desafiando a ética
Como se não passássemos
De uma mera formula aritmética
Eu vi, religiões criando pânico, rituais satânicos
A criação de outros estados islâmicos
Homens mecânicos, com chips em seus abdomens
Até pareciam, mas não agiam como homens
Vi carros voadores guiados por GPSs
A extinção de milhares de outras espécies
Vi cidades sendo engolidas pelos mares
com o desaparecimento das calotas polares
Vi guerras sendo travadas por todos lugares
Vi a criação de novas armas nucleares
Vi o fim da Amazônia, o Brasil virar colônia
O planeta terra era a própria Babilônia

Quanto tempo mais, até perceber
E se alguém pudesse me ouvir
Se eles pudessem ver o que eu vi
Será que assim eles iriam entender

O sonho da conquista do espaço perdeu a graça
Conquistamos outros planetas
Escravizamos outras raças
Eu vi câmeras até no céu
O verdadeiro Big Brother
Como descrito por George Orwell
As crianças já não aprendiam mais nomes como Hamlet
Eram ensinadas por smarthphones e tablets
Não existiam mais poesias ou livros
E a vida social, foi substituída por aplicativos
Seguimos a natureza fria da profecia maquiavélica
E a maior indústria do mundo
Continuava sendo a bélica
Ah quanta arrogância
Em nome do progresso assassinamos Deus
Com a faca afiada da ganancia
Então me diga, quem nos guia o amor ou o ego?
A placa que dizia siga? Ou a gente que estava cego
Perdemos a essência daquilo que nos faz humanos
O dinheiro e a tecnologia nos tornou insanos
Quando foi que a gente perdeu as rédeas do mundo
Como a gente pôde, deixar esse buraco ficar tão fundo
Como? podem chamar isso de evolução
Se os prédios crescem mas o amor não
Meu Deus eu imploro
Se isso for o futuro então nos jogue logo um meteoro
Pra acabar com esse sofrimento
Pois tenho o mau pressentimento
Que isso não foi um sonho
Mas uma viagem pelo tempo!

Quanto tempo mais, até perceber
E se alguém pudesse me ouvir
Se eles pudessem ver o que eu vi
Será que assim eles iriam entender

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