Ossada de animal pé-histórico gigante


ICTIOSSAURO GIGANTE DO GÊNERO
 SHONISAURUS (FOTO: NOBUMICHI TAMURA)
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   Podendo chegar a 20 metros o animas está entre os maiores seres que já viveram na Terra.
   
   Era primavera na praia de Lilstock, Inglaterra, quando o colecionador de fósseis Paul de la Salle encontrou uma mandíbula gigante. Em 2016, continuou a investigar o local, onde acabou descobrindo mais partes da ossada que, juntas, possuíam um metro de comprimento. Agora, quase dois anos depois da descoberta, os cientistas confirmaram que a mandíbula pertence a um ictiossauro gigante, ordem de répteis pré-históricos que habitavam os mares da Europa há 205 milhões de anos.

   Os paleontólogos Dean Lomax, da Universidade de Manchester, e Judy Massare, da Universidade de Nova York, afirmam que a ossada é uma parte incompleta da surangular inferior (osso da mandíbula) de uma espécie semelhante ao Shonisaurus sikanniensis.

   Para descobrir a espécie, os paleontólogos visitaram o acervo do Museu Paleontológico de Alberta, Canadá, e compararam a mandíbula encontrada com o maior esqueleto de S. sikanniensis do mundo, que tem 21 metros.

   Como os pesquisadores só possuem a mandíbula do novo espécime, não é possível afirmar o tamanho exato do animal. Mas, em termos de escala, os paleontólogos acreditam que o novo réptil aquático seja até 25% maior do que o S. sikanniensis. Isso significa que ele poderia atingir até 25 ou 26 metros de comprimento, algo pouco maior do que uma baleia azul.
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   A descoberta também refuta identificações de outros ossos encontrados no Reino Unido,
principalmente os do sítio geológico de Aust Cliff, que foram achados no século 19. Na época, os pesquisadores acreditavam que os ossos pertenciam a espécies gigantes de répteis terrestres, mas agora os paleontólogos sugerem que, na verdade, sejam partes de ictiossauro.

    “Um dos ossos de Aust também pode ser uma surangular de ictiossauro. Se for, comparado ao espécime de Lilstock, ele pode representar um animal muito maior,” afirma Dean Lomax. “Para verificar esses achados, nós precisamos de um ictiossauro triássico gigante e completo do Reino Unido — algo muito mais fácil falar do que fazer!” brinca o pesquisador.

   Com informações de Science Daily.

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