Perfeição

"A primeira atitude para se ter uma qualidade de vida, é renunciar a perfeição"

"Ser ou não ser". O humano frente
a sua mortalidade.
  Grandes homens tem medo de falar de si mesmo.
   Há muitos padres de excelentes caráter, mas sem coragem de abrir a caixa de segredos de sua via. Tem receio de falar de seus conflitos, de seus traumas, de suas crises depressivas. não encontram pessoas que podem ouvi-los sem criticá-los.

  Há lideres protestantes, que gastam a vida ajudando pessoas, mas vivem isolados dentro de si. conhecem muitas pessoas, mas não tem amigos para revelar seus conflitos e sofrimentos. São solitários no meio de multidões, são, sobretudo, ótimos para os outros, porém péssimos para si mesmo.

   Há muçulmanos que orientam milhares de fieis com generosidade, mas não comentam sobre as próprias dores e temores. Ficam anos se se martirizando. Pensam um um líder não pode mostrar suas lágrimas.

  Há líderes budistas que ficam anos meditando, mas não abrem a boca para falar de suas crises depressivas. têm receio de serem considerados frágeis.

  As religiões podem ser uma fonte de saúde psíquica, quando irrigada com diálogo profundo, generosidade, altruísmo e respeito pelos diferentes, mas podem ser uma fonte de doenças mentais, quando acompanhadas de radicalismo, legalismo, exclusão social e medo da imperfeição.

  Não só religiosos, mas políticos, juízes, médicos, engenheiros, advogados. estamos errando, porque estamos preparados para ser deuses e não mortais, mas meros mortais é o que somos.

Texto do livro: Pais e Filhos sem Diálogo as Famílias Morrem,


de Augusto Cury

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